terça-feira, 13 de setembro de 2011

Os jovens e a música nacional

Opiniões se dividem quando o assunto é a preferência musical.

Não é incomum vermos nos metrôs e ônibus de São Paulo, pessoas com fones de ouvidos conectados a celulares, ou aparelhos sonoros, mas o que essa moçada anda ouvindo?

O blog fez uma pesquisa e chegou a conclusão que a maioria dos jovens ouve música nacional, o que é de se espantar, afinal, o grande sucesso do momento são artistas internacionais como Justin Bieber e Lady Gaga.

O músico brasileiro Pablo Lima, comenta que não se pode generalizar quando o assunto é gosto musical. “Eu não nego que gosto de músicas internacionais, mas sou fã número um da boa música brasileira” comenta Pablo.

É difícil definirmos o que é a boa música brasileira, já que no país, existem diversos ritmos musicais, porém, podemos analisar as épocas vividas por cada juventude, antes, as letras cantadas por Chico Buarque traziam críticas políticas e hoje, bandas como Cine e Restart fazem a cabeça do público infanto-juvenil com letras melódicas, para o critico musical Regis Tadeu isso pode ser chamado de “emburrecimento coletivo” ele ainda cita a falta de cultura da juventude atual. “Artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso fazem trabalhos considerados "maduros demais" para as mentes desmioladas de uma juventude que não lê, não sabe interpretar textos e muito menos valoriza a qualidade musical, optando por consumir subprodutos musicais que levam as pessoas a não pensar muito.” diz.

A pesquisa que fizemos contou com a opinião de 50 jovens com idade de 13 a 20 anos, 90% dos entrevistos dizem preferir música nacional a internacional.

Regis comenta que a música nacional perdeu qualidade. “É inegável que a música brasileira que é veiculada na grande mídia - rádio e TV - caiu assustadoramente de qualidade, um povo que não lê não adquire cultura e, conseqüentemente, passa a consumir música ruim. Simples assim.” concluiu.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Papo com Benja - José Silvério

Compartilho aqui, o papo que o jornalista Benjamin Back (conhecido no meio como Benja) bateu com um dos melhores narradores esportivos de todos os tempos, confira.


Clique aqui para ir ao vídeo

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Papo Musical entrevista Lados Opostos

É fasculhando a rede que se encontra coisas interessantes, trago hoje, um site que tem um nome parecido com o do blog, o "Papo Musical" é um blog, site, ou como quiser chamar, que trás entrevistas com pessoas ligadas a área da música
Descobri e estou divulgando o site, pois com certeza irá me servir de inspiração para minhas entrevistas..
abaixo está o link para que você possa acessar o site, não conheço quem escreve nele, mas a entrevista que li é da banda Lados Opostos, a qual eu conheço e já fui em alguns shows.
Lados Opostos é uma banda de rock, estilo que não é muito do meu agrado, mas os integrantes tem experiencia e fazem o seu público alvo delirar, se você não conhece, aproveita para conhecer, através da entrevista no site..
acesse já: http://www.papomusical.com/entrevista-lados-oposto/

Valeeeu Galera!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Papo com Diego Bravo

Entre os bate papos que tive desde que iniciei a universidade, o texto relatado abaixo está também em outro blog que tenho, a entrevista aconteceu 03 de março de 2011, trata-se do redator publicitário, Diego Bravo, dono de um blog que chama a atenção pela peculiaridade, o nome revela o conteúdo “Quem morreu hoje?”

Confira o Bate papo com o blogueiro paulista, e acesse http://www.morreuhoje.com.br/ :

Accacio: Como surgiu a idéia de criar um blog com um assunto tão especifico e diferente (a morte)?

Diego Bravo: Não lembro muito bem de quem foi a ideia, se foi realmente minha ou não! Em conversas de bares surgiu o tema e resolvi levar adiante. Achei o assunto intrigante o suficiente para merecer o trabalho que as atualizações me dão. Com o tempo percebi que muita gente não sabe ao certo quem morreu ou não, com o blog fica tudo documentado e mais fácil para o acesso e pesquisa.

Accacio : Que tipo, ou qual público o blog costuma atingir?

Diego Bravo: Todo mundo que está na Internet pode vir a visitar um blog. Acho que isso acaba acontecendo conforme o usuário navega para lá e para cá. É levado de um link a outro e deve cair em blogs vez por outra.

Accacio: Você encara a morte como conteúdo para seu blog, ou fica emocionado com as noticias?

Diego Bravo: Quando tenho mais interesse sobre a pessoa que morreu, naturalmente fico mais chateado. Tento levar as coisas por um lado bem humorado e leve. as publicações estão entre o registro e a homenagem.

Accacio: Você já noticiou no blog a morte de algum ídolo seu?

Diego Bravo: Várias vezes. Morreu a vocalista da banda Broadcast, um grupo que ninguém conhece, mas fiz questão de notificar por ser um grande fã. As mortes do ator Leslie Nielsen e do escritor Saramago também me chatearam mais.

Accacio: Qual noticia de morte mais te surpreendeu?

Diego Bravo: A morte que mais me surpreendeu foi sem dúvidas a do polvo Paul, aquele que adivinhou os resultados para os jogos da Alemanha na copa. Eu nem imaginava noticiar a morte de um polvo, mas quando li a notícia na Internet tive que trazê-la para o Morreu Hoje na hora!


Layout do blog "Quem morreu hoje"


"Se você quer saber quem morreu hoje, é só acessar o blog. Nós vasculhamos a internet para você e publicamos os óbitos mais relevantes. É hora de quebrar alguns tabus e visitar a nossa página especializada em notícias de morte" Diego Bravo

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Regis Tadeu

Havia alguns nomes interessantes para abrir o blog, entretanto, a dúvida pairava, analisando as entrevistas feitas, dois nomes ficaram me apertando as idéias, Wlamir Marques, ex-jogador de basquete que marcou a história brasileira do esporte, que me concedeu entrevista no ano passado, em trabalho que fiz com a colega Laís Cristina; e Regis Tadeu, crítico musical que me concedeu entrevista para uma pauta do Hipertexto, pauta essa que acabou caindo por razões jornalísticas, tornando a entrevista exclusiva.

Com o ineditismo da entrevista, Regis Tadeu levou a melhor, e o bate papo que tive com ele, tinha que aqui ser mencionado, ele cordialmente atendeu meu pedido e foi muito gentil, aliás.
é óbvio que falamos de música, e ao ser questionado sobre o cenário atual da música brasileira, Regis lembrou que o Brasil é um país de dimensão intercontinental e que nem tudo que acontece no eixo Rio-São Paulo se entende ao resto do país.
Entretanto, questionei-o sobre a perda de audiência da música nacional, ele apesar de não concordar com essa queda na audiência comentou a falta de qualidade da música tocada na grande mídia:

“é inegável que a música brasileira que é veiculada na grande mídia - rádio e TV - caiu assustadoramente de qualidade, muito mais pelo processo de emburrecimento coletivo vigente na sociedade brasileira do que por qualquer outro motivo. Um povo que não lê não adquire cultura e, conseqüentemente, passa a consumir música ruim. Simples assim."


A partir da afirmação de Regis, ficava a dúvida de como a música brasileira de qualidade poderia entrar novamente na cabeça do jovem, já que segundo ele há esse 'emburrecimento coletivo', ou seja, qual seria a solução para a música brasileira? Foi ai que Regis deixou seu papel de crítico florescer, e disse:

"O que falta aos nossos artistas é perceber que é preciso criar uma carreira constante com belas composições e não esperar por um sucesso repentino e fulminante"

Regis finalizou nosso papo alfinetando o cenário atual da música brasileira e reforçando a solução para que a qualidade da música nacional se salve, ele disse de forma crítica e irônica que necessitamos de: “Canções com qualidade e vocalistas menos desafinados”

Regis Tadeu, crítico e colunista do portal Yahoo, foi o primeiro entrevistado do Papo com Accacio, quer sugerir alguém para eu entrevistar? Mande e-mail para Felipe.accacio@yahoo.com.br ou deixe seu comentário. Obrigado.


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Entenda o blog

Entrevista: gênero jornalístico tão comum em nossas vidas que nem percebemos, pense que uma criança está em casa e pergunta a sua mãe:

- Mãe, quando você tinha minha idade você também brincava na rua?

A pergunta apesar de simples vem cheia de conteúdo e fará com que a mãe desenterre algumas histórias de sua infância, o que acarretará possivelmente a um longo bate papo entre mãe e filho.

No jornalismo funciona exatamente igual, o jornalista é o filho curioso, que quer obter respostas de sua fonte, no exemplo dado, a mãe do menino.

Todo jornalista usa a entrevista como ferramenta na construção da matéria, seja ele profissional de rádio, televisão ou impresso, tornar a entrevista “gostosa” seria o ideal, deixando a fonte a vontade para dar todas as respostas que o jornalista quer ouvir.

Segundo a mestra em comunicação e jornalista, Carla Muhlhaus “Não há jornalismo sem entrevista”

Sabendo que o jornalista usa o recurso da entrevista para a construção da matéria, já podemos pensar em edição no meio impresso.

Quebrando paradigmas, o Pasquim ficou famoso pelo seu papel de oposição ao governo militar e se tornou um marco na história do jornalismo brasileiro, entre diversos episódios históricos do jornal, está a inserção de uma entrevista sem edição.

O cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, um dos criadores e idealizadores desse projeto chamado Pasquim, conta que certa vez, sobrou para ele publicar uma entrevista no jornal, já que os jornalistas responsáveis estavam ocupados ( segundo ele com uma garrafa de whisky); sem saber o que fazer, Jaguar que não conhecia o trabalho de edição, que consiste em separar as respostas do entrevistado, criando um texto corrido, publicou perguntas e respostas e sem saber criou uma nova forma de entrevista, a chamada de ping-pong;

A seguinte afirmação está em um documentário sobre o Pasquim, porém, não se sabe se a história é realmente verdadeira, ou pura ironia do cartunista, assim, não pode-se afirmar que Jaguar criou as entrevista no formato perguntas e respostas, porém, sabemos que esse tipo de entrevista é agradável ao leitor, e dá uma sensação de intimidade entre entrevistado e entrevistador.

E essa é a proposta do “BATE PAPO COM ACCACIO”, que trará em sua maior parte entrevistas em ping-pong, mas que às vezes trará um texto corrido, para fugir da regra.

Espero que possamos juntos efetuar um bom trabalho e que o blog seja agradável a vocês, mandem suas sugestões que sempre serão bem vindas, boa leitura.